Blog do Ourinhos

31.10.06

10 razoes para nao se tentar sexo a velocidade da luz - parte 2 de... 10


Continuando a série:
2. Formação de buraco negro peniano: A relatividade também prevê que, à velocidade da luz, um pênis vai atingir massa infinta, tornando-se, basicamente, um buraco negro. Quando o proprietário do dito-cujo perceber que tem um buraco negro, onde outrora havia um pênis, ele vai ficar extremamente deprimido e dificilmente vai superar a dor da perda. Pelo menos esse é o comportamento que se espera de uma pessoa normal. O fator mais agravante é que, diferentemente de ter seu pênis cortado, ou decepado, o pênis se tornará um buraco negro, o que é, com certeza, irreparável.

10 razoes para nao se tentar sexo a velocidade da luz - parte 1 de... 10

Adaptado de: Top 10 Reasons
Com colaboração do Dr Malcolm Xavier
"Amor é uma questão de química. Sexo é uma questão de física
Coordenado pelo Dr Malcolm, este estudo pretende esclarecer alguns pontos que reforçam a tese de que tentar fazer sexo à velocidade da luz não é nada aconselhável. A lista é ordenada em itens para facilitar a compreensão. Cabe ao leitor decidir se há uma relação entre esta ordem e a importância para a atividade sexual bem resolvida.

1. Contração do pênis: De acordo com a teoria relativística da contração, esta é uma consequência inevitável do sexo à velocidade da luz. Um pênis de tamanho médio, segundo o Associação Brasileira do Pênis Ereto, tem entre 13 e 18 cm. Pois bem, viajando a 99% da velocidade da luz, um pênis de 13cm se contrai, adotando o incrível tamanho de 1.8cm. para se ter uma idéia, este é o tamanho do menor pênis ativo já registrado. Outro objeto inanimado que possui essa medida é o famoso amendoim sem casca.
À velocidade da luz, o fenômeno da contração produz um fenômeno interessante, que leva ao interessante paradoxo no qual qual o pênis aparentemente tem 0cm de comprimento mas mesmo assim está fazendo sexo.

30.10.06

Guia de profissoes - parte 1

Com o retorno da popularidade das casas de Karaokê, vem surgindo uma oportunidade no mínimo inusitada para aqueles que foram abençoados com o dom do canto. Trata-se da vaga de cantor profissional de karaokê. Isso mesmo, visando elevar o padrão artístico das casas, os donos e gerentes estão adotando uma política de contratação de cantores "semi-profissionais" que cantampor uma quantia módica, que varia entre R$10 e R$35 por canção, dependendo do grau de dificuldade da música e do talento do aspirante a calouro.
O recrutamento é realizado toda semana em um karaokê, localizado na Liberdade, cuja gerente pediu para não ser identificada, porque a prática ainda encontra certa resistência no mercado.
Segundo Takeo Hoshikawa, presidente da Associação de Donos de Karaokê do Estado de São Paulo, a contratação desses "profissionais" obedece a um critério bastante subjetivo, mas em geral, os cantores agradam bastante ao "púbrico".
Mais curioso ainda é a contraparte dessa onda de profissionalização: são contratados também pessoas que cantam muito mal, dessa vez para desinibir possíveis aventureiros que estejam pleiteando cinco minutos de fama no palco, mas, por timidez, muitas vezes acabam não se arriscando para cantar "Evidências", por exemplo.
Portanto, se você está precisando de um trocado, e não se importa em perder alguns decibéis, vale a pena procurar estes recrutadores.

27.10.06

Da vida de Darzinho

O Darzinho foi um grande jogador que reluziu na constelção de craques da Portuguesinha, de Canitar. Segundo pessoas que testemunharam seus dias de glória, era melhor que o Nílton Santos, a enciclopédia do futebol. É claro que muitas dessas testemunhas eram amigos do Darzinho. Mas isso não vem ao caso. Na época ainda não existia TV na cidade. Aliás, havia uma, preto e branco. O fato é que ninguém sabia se ele era melhor ou não.
Chega de conversa fiada e vamos aos fatos. Além da fama de ser melhor que o Nílton Santos, Darzinho era detentor de uma potência de chute sem correspondente na borda leste da galáxia. Certa vez, jogo difícil, Portuguesinha e Furnas, valendo vaga para o quadrangular final do regional, o Tizil, que era arfo direito (ou meia direita, nos termos atuais), cavou uma falta na intermediária, ali perto de onde os narradores sempre discutem se é melhor arriscar um chute ou tentar uma outra jogada. Darzinho sentiu um sopro divino, desses que o Nílton Santos nunca sentiria, correu, pegou a bola e ajeitou com carinho. Tizil não queria aceitar que o companheiro cobrasse direto pra gol, mas Ele foi mais forte e, confiante, se preparou para dar aquela "burduada". O lance que se seguiu entrou para a história moderno dos desportos da região. Darzinho tomou distância, correu pra bola e, desafiando qualquer lei da física pré-quântica, vigente à época, disparou o torpedo. Uma bomba. Mané Tijolo, volantão do Furnas estava na barreira mas naquela hora se esqueceu que era macho e desviou da bola. Sorte dele: a bola foi tão forte, mas tão forte, que derrubou o goleiro, furou a rede, arrebentou a cerca de madeira de trás do gol e matou uma "égua véia que tava pastano ali do lado".
A Portuguesinha ganhou com um 1 a 0. Magro, mas suficiente pra se classificar e perder o próximo jogo para a experiente equipe da Santana Velha. O resto é história.

23.10.06

O segundo maior vao livre

Passando pela Avenida Pauista, qualquer babaca iletrado, mal-informado e estúpido pode soltar uma frase que soa pretensiosa. E é essa a intenção. Qualquer um pode dizer: "Olha só, o maior vão livre da América Latina!". Que porra é essa de vão livre? Qual é o segundo maior vão livre da América Latina? Quais são os concorrentes? Alguém é frustrado por não ter projetado o maior vão livre da América Latina ou por ter perdido a posição de primeiro quando o vão livre do MASP foi projetado?
Acho que não, mas isso também não é motivo para briga e muito menos para discussão sem agressão física. Interessante é a rivalidade que existe na disputa pelo segundo lugar. O Estádio Rei Pelé, famoso Trapichão, é motivo de orgulho dos moradores de Maceió por possuir um vão livre de míseros 26 metros. Briga pela segunda posição com uma ponte em Osasco,cujo nome pouca gente sabe, mas pode chamar de "Ferrujão" que ele vem. Mas mais curioso é que no projeto original não havia dúvidas: o viaduto ganhava por alguns milímetros. Ninguém contava, porém, com a astúcia do quase imperceptível movimento das placas tectônicas, cujos efeitos são mais fortes nas regiões mais próximas da linha do Equador. Pois não é que esse movimento sem vergonha causou um distanciamento entre os pilares que suportam o vão livre, possibilitando que este se tornasse o segundo maior vão livre do Brasil? isso só prova que quem foi rei nunca perde a majestade, seja lá o que isso signifique em outro contexto.

19.10.06

Caramba-amba

Extraído de "Gazeta da Baixada":
"Depois de mais de um ano, a saga da nutricionista Ruth Lemos caiu no esquecimento para a grande maioria. Mas para Rosi Fagundes, autora de "A grande farsa-arsa", a história ainda deve render discussão. O livro, que será lançado no próximo mês, como parte do pacote de fim de ano que deve marcar a entrada da editora italiana Piccolo no mercado editorial brasileiro, trata dos efeitos negativos que o vídeo trouxe aos portadores do Mal de Wittgenstein. Doença rara e pouco conhecida - existem apenas 400 casos documentados no Brasl - é uma patologia degenerativa, que modifica a freqüência com que os sinais sonoros são transmitidos ao cérebro, prejudicando a audição. Segundo o Dr Jurandir Malaquias, da UniRB, de Rio Branco, alguns dos portadores desse mal repetem a última sílaba de algumas palavras, mas não chega a prejudicar a comunicação e interação social. A doença é chamada de Mal de Wittgenstein porque acometeu o escritor austríaco Wilhelm Wittgenstein, irmão do famoso filósofo, no fim de sua vida.
Rosi reclama da demora com que o livro será lançado, dizendo que tudo o que poderia dar errado saiu errado: primeiro a editora adiou sua entrada no Brasil. Depois, a própria Ruth Lemos entrou com uma liminar para evitar a publicação no país.
Por questões mercadológicas, a reportagem não teve acesso ao conteúdo do livro, mas a Rosi promete que a obra deve sacudir o mercado, que já deverá estar aquecido por ocasão das festas de fim de ano."
Há rumores de que a escritora já trabalha numa continuação, ainda sem nome definido, mas que promete ser mais um eco aos anseios dos portadores do Mal de Wittgenstein

16.10.06

Uma garrafa por uma geladeira

Magno Carlos Teixeira de Andrade, o Seu Maguinho mora na Vila Prudente, Zona Leste da cidade de São Paulo. Prefere não dizer a idade, mas se diz "maduro o suficiente". Ele foi um desses felizardos que teve paciência suficiente para encher uma garrafa PET, dessas de dois litros, que ele usou para trocar por uma geladeira horizontal, um dos produtos disponíveis na promoção realizada no início dos anos 90. À época, Seu Maguinho ainda morava com a esposa e mais 3 filhos, e ouviu falar da promoção, meio que sem querer, por meio de um amigo, que trabalhava na única usina de reciclagem que havia na cidade até 1993. Demorou 2 anos e meio para completar a garrafa e no começo estava em dúvida se escolhera a geladeira ou uma cadeira de rodas que daria para a mãe, que estava doente já fazia algum tempo. A dúvida acabou quando a Dona Zizinha morreu, dois dias antes de ele completar a garrafa. Segue uma pequena entrevista com essa grande figura.
P: Seu Maguinho, por que uma geladeira vertical?
R: Quando eu era moleque, eu via no bar do Vavá, que era ali atrás do Juventus, uma geladeira horizontal, bonita, que tava escrito (sic) Cervejaria Antarctica Paulista e eu morria de vontade de ter uma. Quando eu troquei, ninguém sabia direito o que dava pra fazer com um computador e uma cadeira de rodas não vale a pena, né?
P: Por que não vale a pena?
R: Porque cadeira de rodas é uma coisa de doença, né. Queria por causa da minha mãezinha, que Deus a tenha, mas ela foi embora, tadinha.
P: E a geladeira ainda funciona?
R: Funciona... Fiz o motor dela em 2003 e ela está que nem nova.
P: O senhor tem idéia de quantos aneeis havia dentro da garrafa?
R: Acho que uns 3000 mais ou menos.
P: E valeu a pena?
R: Ô!

13.10.06

Mais uma do Henry Ford

Retirado de "Mais uma venda: A arte da persistência em vendas"
"Algumas pessoas são mais notáveis que outras. Alguns fatos são mais notáveis que outros. Pessoas notáveis mais fatos notáveis geram histórias fantásticas. Esta aconteceu com Henry Ford, quando os Estados Unidos ainda sofriam os efeitos de uma depressão, no conflituoso período entre-séculos. A economia ia mal e as coisas na América não estavam indo muito bem de modo que era comum ver garotos nas ruas pedindo esmolas, como se vê nos dias de hoje em alguns países subdesenvolvidos.
Ford andava tranqüilamente por Dearborn, conversando com Adam Bourne, que lhe acabar de propor uma sociedade, quando foi abordado por um moleque de rua:
- Dá uma moeda, tio?
O nosso herói continuou com seu andar firme, sem esmaecer. O garoto, que não era de desisitir facilmente, pediu mais uma vez:
- Dá, tio, um penny...
Em uma fração de segundo, porém, Ford reconheceu ali, em meio a todo aquele embaraço,uma oportunidade de matar dois coelhos: impressionar o possível parceiro e capitalizar em cima do garoto. Com toda naturalidade, propôs:
- Olha, garoto, não tenho uma moeda agora, se você assinar nesse X aqui, posso te financiar uma caixa de engraxate, sem entrada, em 24 vezes, com parcelas fixas.
Bourne, ficou estupefato com a perspicácia de Ford, e dobrou sua oferta. O menino aceitou a proposta e virou um engraxate bem sucedido e Ford teve mais uma chance de exercitar suas habilidades comerciais."
Boa história, não é?
Mas o autor esqueceu de dizer que Ford a usou no momento errado. Alguns anos mais tarde, quando deveria ter impressionado o governo brasileiro, que se negava a oferecer ajuda ao empreeendimento da Fordlândia, no norte do país, Ford já tinha gasto todas suas sacadas e teve que se retirar do país, tendo que adiar seu próximo milhão. Triste, não?

11.10.06

Este blog deve ser atualizado duas vezes por semana.

Sera?

Olha a notícia que eu ví na internet há alguns dias:
"Empresa paga por palavra difícil"
"Todos já ouviram falar que o ex-astro, ex-fenômeno, e, principalmente, ex- da Cicarelli, Ronaldo, ganha uma certa quantia em dinheiro, toda vez que faz um gol e faz um gesto com o indicador para comemorar o tento. A comemoração foi utilizada em uma campanha publicitária que até hoje é lembrada por todo mundo. Mas que tal, ganhar uma grana a cada palavra difícil que você pronunciar. Segundo fonte da produção do programa do Jô, da rede Globo, é isso que está gerando receita extra para o ex-humorista. Em um acordo inédito firmado entre o apresentador e a Editora Positivo, dona dos direitos de publicação do "pai dos burros", consta, entre outros pontos, que a empresa deve pagar R$ 10000 a cada palavra dita por Jô que não esteja na versão "Mini" do Aurélio. Em um único programa, exibido semana passada, o apresentador disse "saudabilidade" e "sacolejando" numa única senteça, ganhando, sem muito esforço, R$20000 em menos de cinco minutos.
Procurado pela redação, o apresentador se negou a dar entrevista ou comentar sobre o assunto. Já um diretor da Positivo, que pediu anonimato, afirmou que a prática é corrente no mercado editorial, e, nesse caso, rende consultas à publicação, considerada um dos carros-chefe da editora. "
A dúvida que fica é: um dos destaques do programa é a inteligência do apresentador, que impressiona pelo humor rápido, muitas vezes não compreendido pelo uso de palavras "difíceis". Estariam os telespectadores realmente consultando o Orelião, a cada piada?
Será?


 
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